Em meu texto “Em defesa dos ícones: resposta a Pedro Gaião”, eu fiz o seguinte comentário sobre uma passagem do profeta mussulmano Mohamed: ( https://guecult.blogspot.com/2020/08/em-defesa-dos-icones-resposta-pedro.html ) “ Mesmo o mais famoso aniconista da história, Mohamed, o profeta do islão, reconheceu isso em certo momento. Quando as tropas de Mohamed conquistaram Meca, ele entrou na Caaba, templo ecumenico pagão onde várias religiões se faziam presentes com suas representações sagradas, e mandou seus subordinados apagarem todos os ídolos ali presentes. Contudo, ele titubeou diante de alguns ícones, aqueles que retratavam a Santíssima Virgem Maria, Nosso Senhor Jesus Cristo e Abraão 1 , tidos como profetas do islão, e mesmo ele não foi capaz de mandar apagar aqueles ícones tão sagrados. Em um conflito entre a devoção sincera e sua repulsa aos ícones, ele não ousou negar que havia ali algo de sagrado”. Para escrever essa minha passagem, eu me baseei no seguinte Hadith (regis