Leciona Marx, em seus manuscritos econômico-filosóficos, que o trabalhador não pode criar nada sem a natureza, que é o material pelo qual o trabalho é realizado. Contudo, juntamente a isso, ela também dá ao trabalhador os meios para a sua subsistência física. Sendo assim, na medida em que os objetos do mundo externo cessam de ser um objeto pertencente ao seu trabalho para ser seu produto diminuem-se os meios para subsistência física do trabalhador. Nessa direção, o objeto que é produzido pelo trabalho confronta o trabalhador como algo alienado, um poder independente de seu produtor, e, portanto, uma vez que o trabalho passa a apresentar seus desejados resultados, há uma perda para os trabalhadores. Dessa forma, o produto do trabalho representa uma perda de seus laços para com o trabalhador, sua alienação. Nessa direção, o trabalhador vira um servo do trabalho na medida em que apenas como trabalhador ele pode se manter fisicamente e é apenas como um sujeito físico que ele é trabal