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Como São João Paulo II evitou uma terceira guerra mundial e converteu um agente da KGB

Um pequeno clipping de notícias que vi espalhadas por ai e geraram uma narrativa bem interessante Ao contrário do que concluíram os "pragmáticos" das agências governamentais dos EUA, altos funcionários da União Soviética estavam por trás da tentativa de assassinato do Papa João Paulo II em 1981, disse um biógrafo de Ronald Reagan ao The Daily Signal em uma entrevista exclusiva.

Paul Kengor, professor e autor de ciências políticas do Grove City College, adquiriu o que ele chama de informações nunca antes vistas sobre a "investigação supersecreta" da administração Reagan sobre os disparos e ferimentos do papa.
As informações detalham o papel do GRU soviético, a brutal unidade de inteligência militar estrangeira dos russos e do chefe da agência de espionagem da KGB, Yuri Andropov, no atentado contra a vida de João Paulo II, disse Kengor.
O presidente Reagan e seu chefe da CIA, William Casey, suspeitaram desde o início que os soviéticos participaram do assassinato de João Paulo II em 13 de maio de 1981, na Praça de São Pedro em Roma, disse ele.
[...]
Tanto Reagan, que morreu em 2004, quanto João Paulo II, que morreu em 2005, decidiram que seria melhor não divulgar as descobertas na época, disse Kengor.
O papa estava preocupado com o início da Terceira Guerra Mundial e "astutamente imaginou que as pessoas culpariam Moscou com razão de qualquer maneira", disse ele.
No dia 27 de dezembro de 1983, João Paulo II foi até o presídio de Rebibbia, em Roma, para se encontrar com Mehmet Ali Ağca.
Não foi o primeiro gesto cristão do Papa para com seu quase-assassino. Já em 17 de maio de 1981, apenas cinco dias após o atentado, o Papa recitava o Ângelus direto do hospital para os fiéis que estavam na Praça de São Pedro. Naquela ocasião, João Paulo II declarou:
“Rezo pelo irmão que me feriu, a quem perdoei sinceramente”.
No dia da visita ao presídio, num cômodo simples, sentado ao lado de Ağca e com a cabeça inclinada para ouvi-lo melhor, o Santo Padre se surpreendeu com uma pergunta feita pelo seu agressor:
“Por que o senhor não morreu? Eu sei que mirei certo. Eu sei que o projétil era devastador e mortal. Então por que o senhor não morreu”?
Não há registros gravados, evidentemente, da conversa particular que o papa teve com Mehmet Ali Ağca naquele dia em Rebibbia.
Em outra ocasião, porém, João Paulo II comentou sobre aquele impactante dia 13 de maio de 1981:
“Uma mão disparou. Mas outra mão guiou a bala”.
Mehmet Alì Ağca, o atirador turco que tentou assassinar São João Paulo II em 1981, e que desde então demonstrou um padrão de declarações e comportamentos erráticos, agora está dizendo que está pronto para se tornar um padre católico se o Papa Francisco o receber em o Vaticano.

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