Pular para o conteúdo principal

Atila Iamarino, NÃO precisamos de autoritarismo!

Logo no inicio da pandemia, eu publiquei um vídeo em meu canal no Youtube que se prova cada vez mais verdadeiro na medida que a quarentena se estende. Na época, as pessoas estavam debatendo se a doença existia ou se ela era uma era uma invenção midiática. Diante desse cenário, adotei a tese alternativa: a doença era verdadeira e séria, mas por isso mesmo seria explorada para justificar abusos de poder absolutamente irracionais. No presente, é nítido que os fatos consubstanciaram esse entendimento, a pandemia fulminou a vida de centenas de milhares de pessoas e os governos mundiais se utilizaram dela para justificar todo tipo de medidas que violam direitos e liberdades fundamentais, mesmo que contrárias a ciência. Nesse sentido, como eu já havia previsto, a crise foi explorada em favor dos poderosos.





A tese de Atila Iamarino de que é necessário autoritarismo e censura para promover a vacinação é apenas fruto de uma pessoa incapaz de perceber essa dinâmica de poder. Não existe nenhuma ameaça séria a vacinação que venha dos tais "anti vacina". Convenhamos, maior parte da população Brasileira não tem qualquer interesse em pensar criticamente sobre qualquer assunto e está disposta a tomar qualquer remédio que for promovido como a solução para o fim da pandemia. Além disso, uma pessoa que vê seu vizinho saudável após tomar uma vacina efetiva não vai deixar de querer ela para si e sua família. Contudo, há razões políticas para se justificar a censura. Legitimar um mecanismo de censura é dar aos poderosos a capacidade de fazer o que eles já desejam desde os primórdios da quebra do monopólio da informação pela internet, que é suprimir vozes que discordam. Dessa forma, a tese de Atila Iamarino não é reflexo de sua posição enquanto cientista, mas de idiota útil em meio a grande maquina de propaganda do sistema.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Em defesa dos ícones: resposta a Pedro Gaião

Por Mariano de Arcos Faz algumas semanas que tomei ciência da figura do apologeta anticatólico Pedro Gaião, que vem se engajando em diversas polêmicas religiosas para promover ataques a Igreja, especialmente na questão dos ícones. Não é inteiramente incomum que esse tipo de polêmica seja levantada por protestantes, acredito que o primeiro protestante a levantar esse tipo de questão foi um dos pais fundadores do protestantismo, João Calvino, que no século XVI escreveu suas famosas Institutas para o Rei da França. É visível que os argumentos do sr. Gaião convergem com os de Calvino em quase tudo, não sendo nenhuma novidade para os católicos bem instruídos sobre a polêmica, mas é algo um tanto diferente do que o pobre debate religioso Brasileiro está acostumado a tratar, já que lida com fontes que vão além do debate bíblico e tangem também o registro histórico patrístico. Admito que faço esse texto um tanto a contragosto. Honestamente, a questão das imagens sempre me pareceu

Olavo de Carvalho é um inimigo da fé católica?

1) Olavo de Carvalho defende o liberalismo, sendo assim, é um inimigo da Doutrina Social da Igreja I - Liberal? “Embora uma economia de mercado seja claramente menos opressiva para os cidadãos do que uma economia socialista, a liberdade para o mercado não garante automaticamente liberdade para as consciências. Na medida em que der por implícita e automática uma conexão que, ao contrário, só pode ser criada mediante um esforço consciente, o neoliberalismo se omitirá de cumprir o papel que se propõe, de abrir o caminho para uma sociedade mais livre por meio da economia livre: se uma opção econômica se torna o critério predominante se não único a determinar os rumos da vida coletiva, o resultado fatal é que os meios se tornam fins. E o mercado tem um potencial escravizador tão grande e perigoso quanto o do Estado. ... Mais sábio seria – e tenho de dizer isto, pois no Brasil não se pode descrever um estado de coisas sem que a platéia ansiosa nos cobre uma definição sobre o que fazer – que

Entendendo o Papa Francisco